A Vale (VALE3) teve um prejuízo líquido de US$ 1,6 bilhão no 1T19 ante lucro de US$ 1,59 bilhões no 1T18.

O Ebitda ajustado ficou negativo em US$ 652 milhões entre janeiro e março deste ano, abaixo da expectativa de US$ 4,292 bilhões de resultado positivo.

Segundo a Vale, os impactos financeiros da ruptura da barragem de Brumadinho levaram ao primeiro EBITDA negativo da Vale em sua história.

O impacto financeiro da ruptura da barragem de Brumadinho no EBITDA do 1T19 foi de US$ 4,954 bilhões devido a: provisões para os programas e acordos de compensação / remediação (US$ 2,423 bilhões); provisão para descomissionamento ou descaracterização de barragens de rejeito (US$ 1,855 bilhão); despesas incorridas diretamente relacionadas a Brumadinho (US$ 104 milhões); volumes perdidos (US$ 290 milhões); despesas de parada (US$ 160 milhões); outros (US$ 122 milhões).

De acordo com a Vale, o EBITDA também foi impactado pelo menor volume de vendas de minério de ferro e pelotas, ficando 30% e 20% inferior ao 4T18 e ao 1T18, respectivamente. A redução em relação ao 4T18 foi decorrente dos seguintes efeitos: sazonalidade usual (14 Mt); impacto de paradas de produção após a ruptura da barragem de Brumadinho, entre outros fatores.

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