A Petrobras aprova Plano de Resiliência, cujo objetivo é contribuir para a maximização de valor para os acionistas e para o Brasil.

O Plano é consistente com os cinco pilares estratégicos da companhia:

(a) maximização do retorno sobre o capital empregado;
(b) redução do custo do capital;
(c) busca incessante por custos baixos;
(d) meritocracia;
(e) respeito às pessoas e ao meio ambiente e foco na segurança de suas operações.

O Plano foi estruturado em três alavancas de geração de valor, a seguir. Ampliação do programa de desinvestimentos, com a inclusão de mais campos maduros de petróleo e gás terrestres e em águas rasas, ativos de midstream e downstream. Vale notar que o ajuste não contempla ainda a revisão do pacote de desinvestimento de refinarias, ainda em estudo.

Os desinvestimentos de ativos em que não somos donos naturais contribuem para melhorar a alocação do capital aumentando consequentemente a geração de valor. Simultaneamente,viabilizam a redução do endividamento e do custo de capital.

Recentemente, a Standard and Poor’s e a Fitch Ratings promoveram a melhoria do grau de risco da Petrobras de bb- para bb e de BB- para BB+, respectivamente, na base stand alone, o que se constitui num primeiro passo na caminhada da reconquista do grau de investimento.

A segunda alavanca compreende diminuição de gastos operacionais gerenciáveis estimada em US$ 8,1 bilhões (6,6%) relativamente ao valor total de US$ 122, 6 bilhões orçado no PNG para o período 2019-2023. Cortes de gastos com pessoal – a companhia anunciará em breve um programa de desligamento voluntário – e de despesas discricionárias, como publicidade, patrocínios e outros, e economias derivadas da otimização do uso de prédios administrativos são as principais fontes da redução de custos.

A companhia continuará a explorar oportunidades de cortes adicionais de custos através de mudança de processos e transformação digital.

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