O lucro líquido do Magazine Luiza (MGLU3) sobe 94,5% de acordo com os resultados trimestrais divulgados nesta segunda, 6, após o fechamento do pregão. O lucro líquido foi de R$ 140,7 milhões. Alta de 94,5% em relação ao 2T17.

No 2T18, o EBITDA aumentou 32,5% para R$312,4 milhões, equivalente a uma margem de 8,5%. “O elevado crescimento das vendas, a contribuição positiva do e-commerce e a diluição das despesas operacionais, contribuíram para o crescimento do EBITDA. No 1S18, o EBITDA cresceu 31,1% atingindo R$612,9 milhões, equivalente a uma margem de 8,4% da receita líquida”, afirmou a companhia. No 1S18, o lucro líquido atingiu R$288,2 milhões (margem líquida de 3,9%), crescendo 120,2%. Segue os principais fatores do balanço.

– Maior crescimento trimestral dos últimos 5 anos.
No 2T18, as vendas totais, incluindo lojas físicas, e-commerce tradicional (1P) e marketplace (3P) cresceram 43,3% para R$4,6 bilhões, reflexo do aumento de 66,1% no e-commerce total (sobre um crescimento de 60,8% no 2T17) e 34,1% nas lojas físicas (sobre alta de 17,0% no 2T17). Em mais um trimestre, o Magalu ganhou participação de mercado em todos os canais e nas principais categorias de produtos. Segundo dados do IBGE (PMC), nos cinco primeiros meses do ano as vendas nominais de móveis e eletro tiveram queda de 1,3%.

– Crescimento acelerado no e-commerce.
As vendas do e-commerce cresceram 66,1% no 2T18, comparado ao crescimento do mercado de 13,2% (E-bit) e representaram 33,0% das vendas totais. No e-commerce tradicional, as vendas evoluíram 54,8% e o marketplace contribuiu com vendas adicionais de R$ 150,0 milhões. O ganho de marketshare novamente foi resultado de:

(i) aumento nas vendas pelas plataformas móveis, principalmente pelo app, que alcançou mais de 16 milhões de downloads.
(ii) crescimento da taxa de conversão em todos os canais.
(iii) maturação dos projetos de multicanalidade, com destaque para o Retira Loja .
(iv) permanência do selo RA1000 de excelência em logística e atendimento.

– Evolução do lucro bruto.
No 2T18, o lucro bruto cresceu 32,7%, atingindo R$1.108,0 milhões. A margem bruta diminuiu 0,9 p.p. para 30,0%, como reflexo do: (i) aumento significativo na participação do e-commerce e (ii) leve redução da margem bruta dos canais em função da excelente performance da categoria de imagem antes e durante a Copa do Mundo.

– Diluição significativa das despesas operacionais.
No 2T18, as despesas operacionais foram diluídas em 1,0 p.p. para 21,8% da receita líquida. Essa diluição reflete o forte crescimento nas vendas, a continuidade do programa de Orçamento Base Zero (OBZ) e Gestão Matricial de Despesas (GMD). Por outro lado, parte do crescimento nominal das despesas foi decorrente dos investimentos em marketing na aquisição de novos clientes e aumento do nível de serviço, incluindo logística e atendimento.

– Forte crescimento do EBITDA, redução das despesas financeiras e evolução do lucro líquido.
No 2T18, o EBITDA cresceu 32,5% para R$312,4 milhões (8,5% de margem). O elevado crescimento das vendas, a contribuição positiva do e-commerce e a diluição das despesas contribuíram para a evolução do EBITDA. Além disso, as despesas financeiras foram diluídas em 1,8 p.p. para 1,9% da receita líquida, resultado da redução significativa da dívida líquida e da queda do CDI. Com isso, a Companhia apresentou lucro líquido de R$140,7 milhões (ROE de 26%).

– Expressiva geração de caixa operacional e retorno sobre o capital investido.
O fluxo de caixa das operações, ajustado pelos recebíveis, atingiu R$1,0 bilhão nos últimos 12 meses em função da melhoria dos resultados e da gestão do capital de giro. No mesmo período, a variação do capital de giro ajustada contribuiu em R$0,2 bilhão para a geração de caixa operacional. Mais uma vez, a Companhia apresentou elevado crescimento, com alto retorno sobre o capital investido e forte geração de caixa. No 2T18, o ROIC anualizado atingiu 29%.

– Redução da dívida líquida e otimização da estrutura de capital.
Nos últimos 12 meses, a Companhia reduziu a dívida líquida ajustada em R$1,6 bilhão, que passou de uma dívida líquida de R$0,3 bilhão em jun/17 para uma posição de caixa líquido de R$1,3 bilhão em jun/18. Na mesma data, a Companhia tinha uma posição total de caixa de R$1,9 bilhão, considerando caixa e aplicações financeiras e recebíveis de cartão de crédito disponíveis.

Comments

comments