BRF afasta funcionários indiciados pela Polícia Federal, conforme anunciado nesta segunda-feira dia 15. Os funcionários indiciados por estelionato, organização criminosa e falsidade ideológica. Eles são investigados no âmbito da Operação Trapaça, desdobramento da Carne Fraca, que investiga um esquema para fraudar testes que detectam a presença de bactérias em carnes para exportação.

De acordo com a companhia, os funcionários ficarão afastados até o esclarecimento dos fatos. “É de interesse máximo da administração da BRF que os fatos relacionados às investigações das autoridades sejam esclarecidos em toda a sua profundidade e extensão, uma vez que a empresa tem como princípio tolerância zero com qualquer tipo de conduta indevida”, afirma a companhia em nota.

Com o intuito de colaborar, “A BRF vem mantendo conversas de forma ampla e transparente com as autoridades encarregadas das investigações” destacou a companhia.

A Operação Trapaça, deflagrada em março, descobriu que três unidades de produção de frango da BRF – em Carambeí (PR), Rio Verde (GO) e Mineiros (GO) – estavam envolvidas no esquema de fraudes. Como consequência, o governo suspendeu as exportações de carne dessas fábricas, obrigando a empresa a dar férias coletivas para seus funcionários.

Entre os indiciados, está também o ex-diretor-presidente global da BRF Brasil, Pedro de Andrade Faria. Eles são investigados por estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e crime contra a saúde pública.

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